Adoro festas juninas! Além de serem festas alegres, tem todo aquele charme do inverno. É uma festa típica nossa, caipira de verdade. Claro que existem as festas juninas totalmente descaracterizadas, de caipira mesmo, muito pouco.
Neste fim de semana fui a uma festa legal, com fogueira, quadrilha das crianças, comidas típicas, caldos, bolinhos caipira, pipoca (tá certo que rondam sempre uns refrigerantes, um vinho quente dooooce). Me emocionei ao ver uma menininha deficiente dançando com seu pai, feliz, incluída. Fazia parte dali, tanto quanto qualquer outra criança. Lindo de ver.
Enquanto estava ali, observando, pensei que as festas juninas seguem o modelo social heterosexista. Damas de um lado, cavalheiros de outro. Homem protegendo a mulher. Ainda que tenha algum participante de roupa trocada, a idéia nunca é de quebra da heteronormatividade e acaba contribuindo para o seu fortalecimento.
Ao observar, compreendo ainda mais que para que consigamos uma sociedade realmente inclusiva, livre de discriminação e mais aberta, é necessário grande esforço coletivo e muita atenção. Vamos lá.
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