segunda-feira, 23 de julho de 2012

Receitinhas Naturebas: pesto de rúcula! (Receita Vegana)

Atendendo a pedidos, mais uma receitinha natureba deliciosa (uma das minhas obsessões, aliás hahaha).

Aprendi a fazer com minhas queridas amigas matutuenses, que guardam verdadeiros tesouros culinários. Meu agradecimento a elas!





pesto de rúcula

1 maço de rúcula
folhas de manjericão
1 dente de alho
1/2 xíc. de azeite de oliva extra virgem
100g de nozes
sal a gosto

Bater tudo no liquidificador ou usando o  mixer. Só! :-)

Como como molho para macarrão, nhoque e lazanha, recheio de sanduíche (combina muito com presunto de parma e salada crocante), dá um bom molho para saladas e, claro, serve bem como pasta para dippar com os doritos naturebas que postei há alguns dias. 

Essa receita ode ser feita também com agrião e fica igualmente deliciosa.

sábado, 21 de julho de 2012

Receitinhas Naturebas: Abará, mas do meu jeito (Receita Vegana)

Aproveitei que estava com bastante feijão fradinho já demolhado em casa, produto da receitinha caseira contra fungos que andei fazendo e que você pode encontrar no Blog Deixa Sair, e fui procurar receitas pra alegrar o fim de semana.

Encontrei duas ótimas receitas de abará - o bolinho de feijão cru que serve de base para o acarajé - no Blog da Carol Daemon e adaptei de acordo com minha intuição e os ingredientes que tinha em casa. O resultado foi muito bom, algo entre abará e faláfel, de sabor sutil e leve. O acompanhamento foi uma saladinha verde estilo vinagrete (mas sem vinagre!) que combinou perfeitamente. 

Como havia comprado uma panela a vapor na semana passada, resolvi testar fazendo os bolinhos no vapor. Maravilha! A panela funciona que é uma beleza!


A receita do bolinho, adaptada:

250 g de feijão fradinho demolhado durante uma noite (cerca de meio quilo após a demolha)
1 cebola grande
2 dentes de alho
100 g de castanha de caju
3 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem
sal a gosto

Bater tudo no liquidificador, com a ajuda de uma espátula, já que é um pouco denso (coloque um pouquinho de água, mas pouca, só para ajudar no começo). Bater um pouco a massa com uma colher, para aerar. Esse bolinho pode ser frito ou cozido no vapor, embrulhado em folha de bananeira, palha de milho, folha de caeté,ou qualquer outro invólucro que permita o cozimento. Usei palha de milho e cozinhei no vapor por cerca de 40 minutos.

A saladinha de acompanhamento:

 1 maço de ramas de cenoura (ou outro verdinho de preferência)
 1 maço de salsa
1 cebola picadinha 
Azeite, sal e limão a gosto

Complementa o sabor, fica excelente. 

Depois de comermos uns 5 bolinhos cada, minha parceira de cozinha deu a idéia de rechearmos com tahine. Delícia total. :-)

 

  

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Doritos* naturebas (Receita Vegana)



Me ocorreu de vir postar minha última obsessão, algo muito similar aos Doritos Dippas. Como os transgênicos, os aditivos químicos e a alimentação do consumo inconsciente não estão entre minhas preferências, eis que inventei os crocs com molho mais deliciosos do mundo. Tá certo, foi sem querer, só me caiu a ficha ontem, após dias produzindo e comendo. Fiquei feliz, já que essa é uma das naturebices que não há quem não goste. Tudo que faço acaba em minutos. Servi para família, amig@s, colegas. Todo mundo devorou.

Mais simples impossível: pão pitta (daquele árabe chato, chamado também de pão boina ou sírio) rasgado em pedaços, torrado no forno com azeite de oliva extravirgem ou manteiga de garrafa. Em alguns coloco um pouco de zattar por cima. Assim,  só eles, crocantes já são perfeitos. 

Mas um pouco de molho também vai bem e os torradinhos viram comida de festa.

Daí que faço babaganuje, hommus tahine e coalhada seca. Molhos perfeitos. Comi hoje com guacamole e, podem acreditar, é um espetáculo. 

Fácil, fácil. :-)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Festas Juninas Inclusivas

Adoro festas juninas! Além de serem festas alegres, tem todo aquele charme do inverno. É uma festa típica nossa, caipira de verdade. Claro que existem as festas juninas totalmente descaracterizadas, de caipira mesmo, muito pouco. 

Neste fim de semana fui a uma festa legal, com fogueira, quadrilha das crianças, comidas típicas, caldos, bolinhos caipira, pipoca (tá certo que rondam sempre uns refrigerantes, um vinho quente dooooce). Me emocionei ao ver uma menininha deficiente dançando com seu pai, feliz, incluída. Fazia parte dali, tanto quanto qualquer outra criança. Lindo de ver.

Enquanto estava ali, observando, pensei que as festas juninas seguem o modelo social heterosexista. Damas de um lado, cavalheiros de outro. Homem protegendo a mulher. Ainda que tenha algum participante de roupa trocada, a idéia nunca é de quebra da heteronormatividade e acaba contribuindo para o seu fortalecimento. 

Ao observar, compreendo ainda mais que para que consigamos uma sociedade realmente inclusiva, livre de discriminação e mais aberta, é necessário grande esforço coletivo e muita atenção. Vamos lá.